O que fazer em Amsterdam: roteiro de 3 dias

Barco em um canal em Amsterdam.
foto: Photo by redcharlie on Unsplash.

O que fazer em Amsterdam é algo que desperta muitas dúvidas em muitos viajantes que planejam uma viagem pra lá, afinal, a cidade oferece opções tão diferentes umas das outras que fica difícil escolher o melhor roteiro e as melhores opções de atrações na cidade.

Por ser uma cidade mundialmente famosa pela liberdade dada aos turistas e moradores locais, muita gente acredita que o turismo em Amsterdam se concentra apenas em drogas e prostituição. Na verdade a cidade é muito mais do que isso e tem muita coisa que merece muito mais atenção do um mero Coffee Shop ou umas vitrines no Red Light District.

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Índice

Como ir do aeroporto ao centro de Amsterdam

Não é difícil ir do aeroporto (Schiphol) ao centro de Amsterdam, porém é bom ficar atento a algumas questões de segurança e de economia.

Atenção: não o transporte público de Amsterdã não está mais aceitando pagamento em dinheiro, mas você pode adquirir aqui seu bilhete antecipadamente e ainda economizar.

De táxi

Muitos turistas optam por ir de táxi para suas hospedagens em Amsterdam, já que essa pode ser uma opção mais viável para grupos de ate 4 pessoas. A corrida custa entre € 40,00 e € 50,00 e costuma levar uns 20 minutos ate o centro.

O ponto de táxi oficial e credenciado fica do lado de fora e você consegue chegar ate ele pelas sinalizações em todo o aeroporto.

Existem táxis clandestinos nos quais os motoristas ficam abordando os turistas dentro do aeroporto para oferecer corridas. Os taxistas credenciados não fazem esse tipo de abordagem. Normalmente esses taxistas clandestinos cobram mais barato pela corrida e pode ser que você não tenha nenhum contratempo. Mas em casos de acidentes, os seguros viagem costumam recursar o ressarcimento ou cobertura de qualquer tratamento por se tratar de uma atividade ilegal.

Alguns taxistas clandestinos costumam aplicar golpes como uma corrida mais longa, troco errado e etc. Outros dizem que seu hotel faliu e fechou, daí te sugerem outro hotel, do qual eles ganham uma comissão caso você se hospede.

Uber

As corridas por aplicativos de transporte como Uber e Cabify são um pouco mais baratas que as de táxi, em torno de € 30,00. Basta estar do lado de fora do aeroporto e pedir uma corrida. Daí é só seguir as instruções de embarque.

Ônibus

Os pontos de ônibus que levam ao centro ficam do lado de fora do aeroporto.

Algumas opções são: Amsterdam Sloterdijk (ônibus 69) e Leiden (ônibus 365). Outra opção é a linha 197, da empresa Conexxion. As passagens podem custar de € 5,00 a € 10,00, dependendo do seu local de desembarque.

Apesar de serem opções baratas, nem sempre vale a pena pegar ônibus para o centro de Amsterdã, já que a viagem demora muito mais do que de táxi, Uber ou trem.

Trem

É o melhor custo x benefício para ir do aeroporto para o centro de Amsterdam. Você vai encontrar diversas máquinas de autoatendimento no saguão do aeroporto. Basta comprar seu bilhete, que custa cerca de € 5,00, para a estação Amsterdam Centraal usando um cartão de crédito ou débito. Caso você tenha algum receio ou dificuldade, basta se dirigir a uma cabine de venda de passagens e adquirir a sua.

O embarque fica no subsolo do aeroporto e é bem fácil de chegar, já que é bem sinalizado. Não se esqueça de validar seu ticket para não ter qualquer tipo de problema na sua viagem. A plataforma de embarque será informada no seu ticket, mas em caso de dúvida, os funcionários do aeroporto podem te informar onde será seu embarque.

A viagem ate a estação Amsterdam Centraal é rápida e leva cerca de 20 minutos.

Curiosidades de Amsterdam

Amsterdam é uma cidade cosmopolita e, mesmo não sendo tão grande quanto diversas capitais europeias, é uma cidade que vive cheia de gente, tanto turistas, quanto moradores.

Para conhecer melhor a cidade quando você estiver por lá, minha sugestão é que você faça um tour guiado a pé pelo centro de Amsterdam. Você vai ter uma boa noção de onde se localizam todas as coisas e como explorar melhor a cidade sozinho quando o tour acabar. E não custa carto, são 26 euros por 2,5h de tour. Compre o ingresso aqui.

Canais fluviais

Os canais de Amsterdam, na Holanda.
Um dos inúmeros canais de Amsterdã. foto: Photo by Leif Niemczik on Unsplash.

Na minha opinião a característica mais marcante da cidade são são seus canais fluviais que cortam toda a região central e algumas áreas periféricas. Ao todo, são mais de 100Km de canais em Amsterdam, o que confere a ela o apelido de Veneza do Norte.

Esses canais começaram a se cavados no Século 17, com propósitos de defesa e de manejo de água. Hoje em dia são mais de 120 canais que servem Amsterdam, e desde 2010 eles são considerados Patrimônio Cultural da Unesco.

Na maior parte do ano, os canais servem também de lazer, com barcos por todos os lados levando e trazendo os turistas. E não são meros passeios de barco, uma vez que muitos destes oferecem todos os tipos de atividades, como jantares, shows, bebidas, contação de histórias, tudo isso variando de um para o outro.

Bicicletas

Essa é sem dúvida a cidade européia com o maior número de bicicletas por habitante. Para todos os lados você vai ver multidões de pessoas pedalando, o que faz deste o principal meio de locomoção dos cidadãos locais.

E não pense que por se tratar de bicicleta que esse meio de transporte não precisa de regras. Elas existem e são seguidas à risca por quem se locomove por esse meio na cidade. Esteja você de bike ou a pé, é preciso ficar sempre atento às bicicletas para não causar ou sofrer acidentes.

Imperdível => Passeio de bike elétrica com guia

Os ciclistas de Amsterdam costumam não ter muita paciência com os pedestres mais distraídos e com isso é comum ouvi-los xingando aqueles que ficam parados ou estão andando nas ciclovias.

Pra resumir tudo em uma dica: preste sempre atenção no chão quando estiver andando. Não ande fora da calçada ou nas ciclovias para evitar qualquer transtorno ou acidente.

Cafés – os bares de Amsterdam

Cervejaria Brouerij't IJ em Amsterdam.
Cervejas da Cervejaria Brouerij’t IJ, que fica dentro de um moinho desativado em Amsterdã.

Na Holanda, os bares mais comportados, que funcionam como bar e restaurante ao mesmo tempo, são chamados de Cafés. Eles não são como nossos cafés que funcionam muito mais como cafeteria e lanchonete do que como bar.

A maior parte dos cafés na Holanda servem pratos no almoço e jantar, além de refeições rápidas como petiscos. Mas não são meros restaurantes já que muitas pessoas frequentam os cafés para beber cervejas, destilados e vinhos. É comum vermos cafés abarrotados de gente durante o happy hour ou mesmo de dia, já que turistas não têm muito horário para começar a beber.

Só não confunda os Cafés com Coffee Shops, que são os locais onde é permitida a venda de maconha e seus derivados.

Prostituição

Eu falei que a Amsterdam era muito mais do que prostituição e drogas, mas também não podemos ignorar o fato de que tudo isso é real por lá e são atividades muito procuradas por turistas.

A prostituição é legalizada na Holanda e é reconhecida como profissão, ou seja, as prostitutas pagam impostos para exercer suas atividades, o que dá a elas uma série de seguranças trabalhistas, inclusive aposentadoria. De qualquer forma, a exploração do trabalho sexual é crime, o que faz com que a figura do agente sexual seja criminalizada no país.

E por ser um trabalho sério como qualquer outro, não são tolerados atos de desrespeito como agressão, fotos sem permissão, brincadeiras de mau gosto e outras faltas de noção mais. Eu mesmo já vi uma prostituta jogando em um canal do Red Light o celular de um engraçadinho que ousou tirar uma foto dela na vitrine. 

Além disso, no Red Light é cheio de seguranças trabalhando para evitar esse tipo de desrespeito, sendo assim, não pense que vai conseguir tirar uma foto ou fazer um vídeo disfarçado porque você corre sério risco de perder seu celular ou câmera, sem cerimônia alguma. Como dizia minha avó: respeito é bom e conserva os dentes.

Sabia que o Seguro Viagem é essencial para a sua segurança no exterior?

Drogas e Coffee Shops

Assim como a prostituição, drogas também são liberadas (na verdade não são liberadas e sim toleradas, como explico nesse post) em Amsterdam, mas vá com calma, pois isso vale apenas para drogas consideradas leves como a maconha e seus derivados (bolinhos, haxixe e etc.).

Os únicos locais onde podem ser comercializados esses produtos são os Coffee Shops, que são cafés especializados na venda de maconha… e de café, claro. Para comprar, é preciso ter mais de 18 anos, o que pode ser comprovado com o passaporte, no caso dos Brasileiros. Porém, fora de Amsterdam apenas os holandeses e residentes locais conseguem comprar maconha nos Coffee Shops.

Ganja Tour => Turismo para maconha em Amsterdam

Não é permitido fumar maconha nas ruas de Amsterdam, apesar da fiscalização não ser tão rígida. De qualquer forma não vale a pena arriscar pra não ter problemas com a polícia ou a justiça.

Drogas consideradas pesadas como LSD, êxtase, MD, cocaína, ketamina, cogumelos, heroína e etc. são proibidas, tanto a venda quanto o consumo.

Para saber mais sobre as leis em vigor na Holanda no que diz respeito às drogas, consulte o site (em inglês) do governo holandês.

Consumo de álcool

A venda de bebidas alcoólicas é permitida apenas para os maiores de 21 anos em toda a Holanda e quem não tiver idade legal para o consumo de álcool, dificilmente vai conseguir comprar ou mesmo entrar em algum bar.

O consumo de álcool nas ruas (locais públicos em geral) é proibido, o que é rigidamente fiscalizado. Ser pego consumindo álcool em locais públicos pode render multas.

A maioria dos locais onde é proibido o consumo de álcool são sinalizados com placas de advertência, então não existe desculpa para dizer que não sabia que era proibido.

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Salgados nas vitrines das ruas de Amsterdam

Isso mesmo, em Amsterdam existe uma rede de fast food chamada Febo que expõe seus lanches em vitrines.

A maioria desses lanches são salgados e sanduíches que ficam expostos em uma grande vitrine, cada um em um “armarinho” de porta transparente. Basta colocar moedas (no local indicado para as moedas) no valor exato do lanche que você escolher que a portinha destrava e você pode pegar seu lanche sem ser atendido por ninguém. Caso você não tenha moedas trocadas, em algumas lojas existem máquinas parecidas com caixas eletrônicos onde você pode trocar notas por moedas.

Existem lojinhas da Febo espalhadas por toda Amsterdam, sendo que alguma delas ficam literalmente no meio da rua, em paredes nas calçadas.

Se quiser saber mais sobre comida de rua em Amsterdam, nesse post eu explico detalhadamente os pratos mais famosos da cozinha holandesa e onde encontrá-los nas ruas de Amsterdam.

Vitrines de salgados da Febo
Uma vitrine de lanches da Febo em uma parede no meio da rua. foto: Divulgação – Febo.

Comprar queijo em Amsterdam

A Holanda é famosa pelos seus queijos e não é por menos, já que o leite do país é considerado um dos melhores do mundo.

O fato é que realmente os queijos de lá são deliciosos e vale muito a pena degustar alguns. Para quem quer comprar queijo para trazer para o Brasil, é bom ficar atento às regras da alfândega para esse tipo de alimento.

Tempos atrás não era permitido entrar com queijos na mala, porém, uma nova norma instituída em 2016 passou a permitir a entrada de queijo e outros produtos de origem animal no Brasil.

Água na boca => Degustação de queijos e vinho do porto

Quais são as regras para entrar com queijo no Brasil? Bom, essa questão é bem simples. Você só pode entrar com produtos industrializados ou artesanais, mas que tenham registro para serem comercializado. Eles também precisam estar lacrados, ou seja, nada de queijo sem embalagem ou com a embalagem aberta.

Outra regra é que esses queijos precisam ter sido maturados por mais de 60 dias e isso precisa estar informado na embalagem. Lembre-se que é tempo de maturação e não a data de produção. Se ele tiver sido produzido há 1 ano e maturado apenas por 30 dias, você não pode trazê-lo.

Confira onde comprar queijos em Amsterdam:

Alimentos e bebidas => Saiba quais você pode trazer do exterior

O que é necessário para ir a Amsterdam?

Turistas brasileiros não precisam de visto para entrar na união Europeia, o que inclui a Holanda (e Amsterdam, claro).

Você precisa de um passaporte com pelo menos 6 meses de validade, sendo que o prazo máximo de permanência como turista nos países da União Européia é de 90 dias.

Além disso, para ter sua entrada aprovada na União Europeia é necessário comprovar que você tem passagem de volta dentro desse prazo de 90 dias, hospedagens reservadas durante toda sua estadia por lá e seguro viagem pela duração da sua estadia. Esse seguro é obrigatório e eu falo um pouco mais sobre ele nesse post.

Clima

Pôr do sol em Amsterdam.
Em um pôr do sol no inverno de Amsterdã. Não estava tão frio, mas acho que foi uma exceção.

O clima em Amsterdam é considerado quente no verão, com temperaturas médias máximas chegando à casa dos 30ºC no verão. Já o inverno é marcado por temperaturas médias mínimas que podem chegar a -2,5ºC, com presença de neve, inclusive.

A chuva é uma característica marcante da cidade, que é bem úmida o ano inteiro. Com isso é muito comum que chova quase todos os meses do ano com episódios de chuva quase todos os dias durante certos meses do ano. Essa característica deu a Amsterdam apelido de “Rainmsterdam”, fazendo uma referência à palavra inglesa rain (chuva).

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Qual a melhor época para viajar para Amsterdam?

Bom, independente das variações anuais do clima da cidade, o mais importante é saber o que você busca em Amsterdam. Se estiver procurando por atividades em locais fechados, como museus, bares e outros tipos de experiência indoor, tanto faz quando ir.

É bom saber que durante o inverno os dias são mais curtos e o menor tempo de luz do sol pode significar um tempo menor para conhecer certos locais a céu aberto. Isso sem contar com o frio. 

De qualquer forma é bom saber que o inverno é a época menos cara em Amsterdam, com exceção dos períodos de natal e reveillon.

Se você prefere rodar a cidade a pé, visitar parques, fazer passeios de barco e bicicleta, curtir feiras abertas e atividades de rua, o inverno não é uma boa. Dê preferência para o verão, que é quando a cidade fica cheia de pessoas curtindo esses espaços abertos, tomando sol nos gramados, passeando de bicicleta. E como os canais da cidade não estão congelados nos meses mais quentes, os mesmo ficam cheios de barcos, de dia e de noite.

O verão é mais caro que o inverno, já que é quando a cidade recebe mais turistas, mas durante o outono e primavera é bem comum encontrar preços muito elevados também.

De qualquer forma, na minha opinião, a melhor época para viajar para Amsterdam é no meio da primavera, no mês de maio, que é quando os campos de tulipa estão todos floridos no país.

Além disso as diárias costumam ser mais baratas nos hotéis, além da cidade não estar tão abarrotada de turistas quanto no verão. É bom lembrar que, quanto mais perto do verão, mais longos são os dias por lá.

Quanto levar de dinheiro para Amsterdam?

Excluindo gastos com hotel, seguro saúde e internet, eu diria que uns € 100,00 por dia por pessoa é mais do que o suficiente. Isso colocando que você vai fazer passeios de barco, visitar museus, fazer passeios guiados.

Estou contando também a alimentação, já que uma refeição com preço médio para duas pessoas custa aproximadamente € 30,00 mais a bebida.

Bom, eu comi num restaurante italiano certa vez, em um dos becos perto da Leidseplein onde a maioria dos pratos custavam € 5,00. Sério, CINCO EUROS, e a lasanha que comi estava excelente, mas o atendimento foi péssimo e qualquer bebida não alcoólica, incluindo água mineral, era por volta de € 4,00. Sendo assim, vale mais a pena gastar um pouco mais em um lugar com melhor atendimento.

Quanto custa uma cerveja em Amsterdã?

Isso vai variar um pouco de qual cerveja você pretende beber e a localização do bar onde você quer beber.

No geral, um pint (568 ml) de cerveja comercial tipo Bud ou Heineken vai variar entre € 3,50 a € 6,00 nos bares mais escondidos aos mais badalados.

Já as cervejas artesanais custarão por volta de € 3,50 um copo de 250ml a 300ml.

Onde se hospedar em Amsterdam

Se você estiver priorizando a distância entre seu hotel e a principais atrações de Amsterdam, as melhores regiões para se hospedar na cidade são as mais centrais, as quais costumam ter preços mais acessíveis também, o que se reflete na qualidade dos hotéis, que não têm uma estrutura muito boa.

Se sua prioridade for conforto e beleza, é melhor se hospedar um pouco mais afastado do centro. Você vai andar mais ou gastar um pouco mais com transporte público, mas terá acesso a hotéis mais confortáveis e mais bem avaliados.

Hospedagens no Red Light District

Red Light District em Amsterdam.
Red Light District numa noite calma, o que é raro.
foto: Photo by Jean Carlo Emer on Unsplash

Apesar dessa ser uma região central, as hospedagens por lá costumam ser mais baratas. Só não pense que vai encontrar muita qualidade nas hospedagens do Red Light, já que a maioria dos hotéis dessa região não tem uma boa estrutura de quartos, banheiros e café da manhã. A maioria dos hotéis são instalados em prédios antigos e pequenos, o que faz com que a maioria não tenha nem elevadores.

🔻 SUGESTÕES DE HOTEIS NO RED LIGHT DISTRICT 🔻

Econômicos => Hotéis econômicos no Red Light District

Românticos => Hotéis românticos no Red Light District

Bem avaliados => Hotéis mais bem avaliados no Red Light District

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Centro Medieval

Essa região é o miolo de Amsterdam e é a parte mais próxima à estação central de trens (a Centraal). O Red Light está dentro do Centro Medieval, portanto é de se esperar que os prédios dessa região também sejam antigos, a exemplo do próprio Red Light.

As vantagens de se hospedar nessa região são os preços baixos e a distância das principais atrações turísticas de Amsterdam, além da quantidade de serviços como banco, supermercados e restaurantes por perto.

A desvantagem é a qualidade dos hotéis, como eu falei acima. Não que só existam hotéis velhos na região, mas os hotéis instalados em prédios novos são muito mais caros. Uma outra desvantagem é a bagunça e barulho provocado pela grande quantidade de gente que transita por ali. Turistas bêbados e chapados podem ser bem incômodos de madrugada.

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Bairro Jordaan

O bairro Jordaan (a pronúncia é iôrdaan) é considerado por muitos o mais charmoso da cidade. É também um bairro calmo, o que faz disso uma das vantagens de se hospedar por lá. Se você quer tirar fotos de Amsterdam sem que fique aparecendo aquela muvuca no fundo, Jordaan é um bairro muito indicado para isso.

As desvantagens ficam por conta da falta de estrutura de transporte público pra se chegar até lá. A distância do centro não é tão grande, dá pra ir a pé numa boa, com poucos minutos de caminhada, mas pra quem está com malas, não restam muitas opções entre ir a pé, de Uber ou Táxi. 

Os preços também não são muito atrativos, sendo que a qualidade dos hotéis nem é tão alta, mas existem muitos hotéis melhores e mais confortáveis do que no Centro Medieval.

🔻 SUGESTÕES DE HOTEIS NO BAIRRO JORDAAN 🔻

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Românticos => Hotéis românticos no Bairro Jordaan

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Luxo => Hotéis luxuosos no Bairro Jordaan

O que fazer a noite em Amsterdam

Delirium Café.
No Delirium Café Amsterdam. Fica afastado do centro da cidade, por isso não chega a ser um lugar muito movimentado.

A vida noturna em Amsterdam é intensa e muito movimentada o ano inteiro. Mesmo no inverno você vai encontrar os bares, restaurantes e nightclubs (ou boates. Não confunda nightclubs com bordéis) com um movimento considerável.

O Red Light District tem grande movimento durante o dia mas é de noite que o verdadeiro Distrito da Luz Vermelha dá suas caras. O movimento nas ruas aumenta por lá, os bares e Coffee Shops ficam mais cheios e o número de prostitutas nas vitrines aumenta. Além disso, as casas de shows de sexo ao vivo funcionam, em sua maioria, de noite, quando o movimento é mais garantido.

Diversão => Ingressos para a night de Amsterdam

O Centro Medieval também é bem frequentado por turistas, já que existem por lá diversos bares e restaurantes.

O Bairro De Pijp (a pronúncia é Dê Páip) é onde os moradores locais costumam sair. O bairro chega a disputar com o Red Light em termos de boemia e é por lá que estão a maior parte das nightclubs da cidade. Os preços das bebidas e das baladas são mais caros por lá, mas a diversão é garantida, ainda mais se você faz questão de lugares movimentados e com muitos turistas.

Quantos dias são necessários para conhecer Amsterdam?

Amsterdam não é uma cidade muito grande, sendo assim, com poucos dias você consegue conhecer muitas das coisas que a cidade tem pra oferecer. Sendo assim, 2 dias completos é bem apertado mas dá pra explorar bem a capital holandesa.

Eu sei que nem todo mundo tem disponibilidade para ficar muito tempo em uma só cidade na Europa. Na minha opinião sobre quantos dias é o ideal para ficar em Amsterdam, eu diria que 3 dias por lá valem muito a pena se você tiver disposição.

O que fazer em Amsterdam em 3 dias

Eu não quero fazer sugestões engessadas aqui nesse artigo, ainda mais que eu sei que cada um tem interesses diferentes em relação ao que conhecer em Amsterdam. Uns preferem a boemia, os Coffee Shops e as vitrines do Red Light. Outros já são mais inclinados a visitar museus, parques e fazer alguns passeios. Eu mesmo adoro cervejas artesanais e sempre procuro incluir alguns bares e cervejarias nos meus roteiros.

Sendo assim, vou concentrar as dicas em opções de coisas para serem feitas em determinadas regiões, para que você não perca muito tempo se deslocando de um ponto a outro, podendo fazer todo o roteiro de 1 dia sem andar muito.

Então vamos lá.

Dia 1 – Anne Frank House, Centro Medieval e Red Light District

Anne Frank House

Anne Frank foi uma adolescente judia que viveu em Amsterdam durante a Segunda Guerra Mundial. Devido à sua origem, ela precisou ficar escondida junto com outros membros de sua família para fugir do Nazismo. Para isso, eles encontraram abrigo em um anexo secreto de uma casa no centro de Amsterdam.

Anne sua família ficaram escondidos nesse abrigo por vários anos, sendo que durante esse tempo ela escreveu um diário sobre seu cotidiano, seus pensamentos e sobre como a guerra afetava sua vida.

Vida de Anne Frank => Excursão a pé

O final dessa história não é feliz, já que ela e sua família foram descobertos e levados para um campo de concentração. Porém, seu diário foi encontrado tempos depois e acabou virando um livro.

Hoje a casa onde Anne Frank se escondeu virou um museu muito emocionante, que é um dos mais visitados pelos turistas. Lá você pode ver recortes de revistas colados na parede pela própria Anne Frank, além de documentos de sua família. 

Centro Medieval

Centro de Amsterdam.

O Centro Medieval, como já dito, é o coração da cidade e sua parte mais antiga. O movimento é grande por lá, seja de pessoas na ruas, de bicicletas ou trens de superfície, que cortam quase toda a cidade.

Damrak

Damrak é a principal avenida da cidade e também a mais movimentada. Ela liga a estação central de trens à Praça Dam. Apesar de ser uma área muito suja, com muito lixo no chão, as construções são bem bonitas e conservadas, rendendo boas fotos.

Se você quer comprar algum souvenir, é na Damrak que você vai encontrar a maior concentração de lojas de lembrancinhas em Amsterdam.

Transporte público => Compre agora seu bilhete

É da Damrak que saem a maioria dos passeios de barco para os canais de Amsterdam.

Evite comer na maioria dos restaurantes da Damrak, que geralmente são ruins e muito mais caros que em outros lugares. Uma exceção fica para o Wok to Walk, uma rede fast food de comida asiática que é realmente muito boa, além de rápida pra quem está sem muito tempo. Ah, e sem sustos na conta.

Praça Dam

A Praça Dam é onde termina da Damrak e é lá que se encontra o National Monument e o Palácio Real. Por ser um grande espaço aberto e plano, é comum que tenha muitas pessoas por lá passeando, tirando fotos ou apenas apreciando o local.

É comum também que em certas épocas do ano tenham barraquinhas de comida de rua na Praça Dam, principalmente nos meses mais quentes.

Begijnhof

Essa dica é bastante inusitada, já que Begijnhof é um local quase secreto próximo ao centro de Amsterdam. Trata-se de um jardim bem tranquilo rodeado por casas, onde muitas pessoas costumam relaxar por um tempo, fazer um lanche ao ar livre ou apenas passar o tempo.

A começar pela sua entrada que é uma porta comum em meio aos prédios da cidade, a qual pode passar batida se você não for atento.

Bom, não vou me alongar muito, até porque a Cecília Beu escreveu um post bem completo sobre os jardins secretos de Begijnhof em seu blog Viajante Econômica. Vale a pena conferir.

National Monument

O Monumento Nacional (National Monument) foi construído em 1956 em memória aos mortos da Segunda Guerra Mundial e todos os conflitos armados que aconteceram depois disso.

Palácio Real

Esse é um dos 4 palácios reais que estão à disposição do rei dos Países Baixos (que é o nome correto para o país que nós chamamos de Holanda).

Este palácio é aberto ao público na maior parte dos dias, exceto quando acontece por lá algum evento real.

Ingresso sem fila => Visite o Palácio Real sem enfrentar fila

Nieuwe Kerk

Seu nome significa Igreja Nova, sendo que sua construção começou no Século 14 e terminou no Século 17 para então abrigar a segunda paróquia da cidade, por isso seu nome “nova”.

Hoje em dia a Nieuwe Kerk funciona muito mais como uma galeria de arte, expondo coleções como fotografias, obras sobre algum tema contemporâneo, exposições em apoio a alguma causa e coisas do gênero.

De Oude Kerk

Essa igreja foi construída em 1302 e é o edifício mais antigo da cidade. Sua construção inicial era uma pequena igreja de madeira, a qual foi sendo ampliada ate se tornar uma imensa construção gótica.

Seu nome significa Igreja Velha, em contraponto com a Nieuwe Kerk.

A decoração da igreja é escassa, uma vez que ela foi completamente saqueada no Século 16 pelos Calvinistas do movimento iconoclasta. Contudo, seu teto ainda mantem suas pinturas do Século 15. Seus vitrais também estão intactos, além de seu órgão que se sobressai diante de tanta falta de objetos no local.

E como essa igreja está localizada no meio do Distrito da Luz Vermelha, vamos à próxima e última série de dicas sobre o primeiro dia em Amsterdam.

Nieuwmarkt

De Waag no Nieuwemarkt.
O edifício De Waag no Nieuwemarkt.
foto: M.Minderhoud [CC BY-SA 3.0], via Wikimedia Commons

É uma praça que fica na parte mais antiga da cidade. Ela é rodeada por bares e restaurantes e tem bastante movimento, mas não chega a ser muvucado como a Damrak. 

Como é um espaço aberto, é comum vermos feirinhas ao ar livre acontecendo por lá.

Um edifício interessante que tem por ali, bem no meio da praça é o De Waag, que parece um pequeno castelo, mas que na verdade servia como um portão da cidade antiga, mas com a expansão da cidade e a derrubada do muro que a cercava, esse portão perdeu sua serventia e passou a ser usado como um posto de pesagem real para o mercado que funcionava na praça.

Atualmente por lá funciona o Café In De Waag, um pequeno bistrô de cozinha internacional, mas que serve umas cervejas e cafés do lado de fora, para quem quer apreciar o movimento local em dias de sol.

E falando em cafés e bares, um estabelecimento interessante que tem por lá é o De Bekeerde Suster, um bar com microcervejaria artesanal anexa com uma boa variedade de cervejas nas torneiras e em garrafas.

Red Light District

Nesse artigo eu falo um pouco melhor do Red Light District, mas não custa evidenciar aqui algumas das mais importantes dicas sobre o lugar e também o que fazer por lá.

Como eu já disse anteriormente, esse é lugar é repleto de vitrines com prostitutas se mostrando para seus potenciais clientes. Não é incomum vermos algumas outras vitrines com travestis ou garotos de programa se exibindo, porém, esses outros dois são bem menos procurados e, por isso, se encontram em um número bem menor. 

Se quiser contratar os serviços de algum desses profissionais, basta chegar até a porta e negociar o valor antes, bem como o tipo do serviço. Sim, negocie antes para não ter nenhuma surpresa, apesar de que as prostitutas do Red Light não costumam ser desonestas ou cometer algum tipo de extorsão. 

Os preços variam em torno de 50 euros por meia hora de serviços.

Se você tiver a intenção de ir a algum show de sexo ao vivo, existem diversas casas com diversos preços. No fim das contas são todas praticamente iguais, com muitas atrações sem graça, por assim dizer.

Conheço gente que pagou 50 euros por um show em que as mulheres que se apresentaram ficaram apenas de com os peitos de fora e que os casais no palco não fizeram sexo de verdade. Por outro lado, eu paguei 20 euros em uma casa dessas onde o pau quebrou lá no palco por 30 minutos de show. Mas como isso foi a muito tempo atrás, eu realmente não lembro qual o nome da casa. Talvez ela nem esteja aberta mais. Enfim, é pagar pra ver, mas não recomendo arriscar uma grana dessas por algo um show que talvez nem seja tão interessante.

Quanto aos Coffee Shops do local, seja um pouco prudente e vá com calma, principalmente se você não tem muito costume de fumar maconha. Como o produto é legalizado por lá, existe um controle de qualidade, o que faz com que a maconha tenha um alto grau de pureza bem como de potência. Os mais incautos costumam sair perdidos pelas ruas da cidade, babando sem saber onde estão. E estou falando sério, sem exagero nenhum.

É bom saber que é proibida a venda de bebidas alcoólicas nos Coffee Shops e se o vendedor julgar que um cliente está bêbado, ele simplesmente não vende maconha para o sujeito, pois não quer ninguém dando trabalho por perto.

E o nome mais comum dado à maconha por lá é weed, assim como na maioria dos lugares do mundo. Só não compre muita coisa de uma vez já que a quantidade máxima para uso recreativo são 5 gramas. Acima disso é considerado tráfico.

Cervejaria artesanal De Prael

Bitterballen na cervejaria De Prael.
Bitterballen na cervejaria De Prael. O melhor petisco holandês.

Nesse artigo eu falo de alguns bares famosos de cerveja artesanal em Amsterdam, mas um deles, em especial, está no Red Light District. É a cervejaria De Prael, que produz suas cervejas ali mesmo no distrito e tem um bar anexo que abre todos os dias e fica o tempo todo movimentado, fechando a 1 da manhã.

Foi lá que eu comi o melhor petisco para acompanhar um cerveja em Amsterdam: o Bitterballen, um tipo de croquete frito de carne em formato de pequenas almôndegas pra se comer em uma ou duas bocadas. Sensacional.

Sugestão de onde comer

Se quiser alguma comida rápida e ainda assim saborosa e que não pese muito, eu indico o Wok to Walk, até porque este é um restaurante que serve uma comida pouco consumida no Brasil. Por esse motivo eu já acho que vale a experiência.

Trata-se de uma rede de fast food de comida asiática preparada na panela tipo wok, onde você escolhe entre uma base de diversos tipos de macarrão, arroz ou quinoa. Depois você escolhe as proteínas (diversos tipos de carne) e complementos (legumes, molhos e etc). Os pratos ficam prontos rápidos e são uma boa pedida para quem está com pressa.

Vitrine da Febo dentro de um canal.
Tem vitrine da Febo ate pra quem tá passeando de barco. foto: Divulgação – Febo.

Se quiser fazer apenas um lanche, procure uma das lojinhas da Febo. Já falei delas acima e reforço que vale experimentar seus lanches pela experiência e pra não dizer que não comeu nada deles.

Só não pense que são os melhores salgados da vida porque, em se tratando de um fast food de auto serviço, não dá pra ter muita qualidade em uma comida que é preparada aos milhares por dia.

Se quiser algo de mais qualidade no preparo, eu indico o frango assado à moda caipira do De Bierfabriek, que fica a poucos metros da Praça Dam. O frango fica marinando em um tempero especial por 24h, depois disso é assado por mais algumas horas em uma churrasqueira a carvão. O sabor é especial. E para acompanhar, a casa produz 3 rótulos de cerveja artesanal, que são excelentes, por sinal.

Frango caipira do Bierfabriek.
O famoso frango caipira do Bierfabriek. foto: Divulgação.

Dia 2 – Passeio de barco, Museumplein e Leidseplein

Passeio de barco

Ir a Amsterdam e não fazer um passeio de barco deixa uma sensação de que deixamos alguma coisa para trás. Afinal a capital holandesa é muito famosa pelos seus canais, suas casas-barco ancoradas em alguns canais da cidade e pela quantidade de barcos navegando nos canais.

A maioria dos passeios de barco saem de Damrak, num canal próximo à estação central. Existem alguns passeios também com pontos de saída em frente à estação central.

Red Light District visto de longe
Em frente à estação central, que é um dos pontos de onde saem os passeios de barco.

Algumas companhias oferecem embarques em alguns outros pontos da cidade, como na Heineken Experience.

Os passeios mais comuns são os oferecidos nos barcos cobertos, que são fechados por janelas e teto de vidro, os quais podem ser abertos, caso não esteja chovendo, nevando ou fazendo muito frio. Esses saem dos seus pontos de partida de 3 a 4 vezes por hora durante o dia e tem duração entre 1h a 1:30h, dependendo da companhia.

Os preços desses passeios diurnos variam de 10 a 20 euros.

Passeios de barco => Confira as melhores opções em Amsterdam

Os tickets podem ser comprados nos guichês das próprias companhias que ficam nos pontos de embarque. Em Damrak e na estação central, por exemplo, os guichês com seus pontos de embarque ficam um do lado do outro, o que facilita a comparação de preço entre as companhias.

As companhias também oferecem passeios em barcos menores e abertos, parecendo pequenos botes de madeira. Esses são mais rústicos e só funcionam em dias de sol, já que não existe nenhuma proteção contra chuva ou neve.

Da mesma forma que existem ônibus de turismo estilo Hop on Hop off em inúmeras cidades da Europa, em Amsterdam existem barcos que funcionam no mesmo sistema. Você paga um pouco mais que 20 euros e pode rodar o dia todo nesses barcos, que param próximos de diversas atrações turísticas da cidade. Com isso você pode descer do barco, visitar a atração e embarcar em um outro barco Hop on Hop off que passar por ali. Não se preocupe quanto ao tempo, já que de 15 em 15 minutos um barco desses vai passar pelo ponto onde ele te deixou.

Existem outros passeios mais luxuosos com saídas diurnas e noturnas. Vale lembrar que os passeio que saem a noite não te proporcionam uma visão tão boa da cidade quanto os diurnos.

Esses passeios mais luxuosos são jantares a luz de velas, jantares com vinho ou cerveja, degustações de queijos e vinhos e muitos outros temas. Como esses passeios são mais caros, eles oferecem opções muito mais focadas na experiência dos passageiros em relação ao barco e ao evento oferecido do que em relação à cidade.

Algumas das mais bem avaliadas companhias que oferecem passeios de barco são:

  • Stromma
  • Amsterdam Boat Company
  • Blue Boat Company

Museumplein

Essa é a famosa Praça dos Museus e também um dos principais pontos turísticos de Amsterdam. Além de ser uma praça muito grande, é lá que ficam 3 dos mais visitados museus da cidade: o Rijksmuseum, o Museu Van Gogh e o Museu Stedelijk.

Como acontecem muitos eventos ao ar livre nessa praça, pode ser que você dê sorte de pegar um desses eventos quando for passar pelo local. Daí vale a pena parar um tempinho para curtir.

Museumplein em Amsterdam.
O Museumplein com o Rijksmuseum ao fundo quando o letreiro I Amsterdam ainda era exibido por lá. foto: Photo by Red Morley Hewitt on Unsplash
Rijksmuseum

Esse é o principal museu de arte da Holanda e também é conhecido pelo nome de Museu Nacional dos Países Baixos. Seu acervo abriga obras que vão desde a Idade Média ao Século 20.

O museu conta a história dos Países Baixos através do seu acervo que está distribuído em 80 salas nos seus 4 andares.

Ingresso sem fila => Visite o Rijksmuseum sem pegar fila

Museu Van Gogh

É um museu em homenagem ao pintor holandês Van Gogh. Está localizado a apenas 400 metros do Rijksmuseum. 

Seu acervo é composto por mais de 200 telas do artista, além de centenas de outras obras de pintores que se inspiraram nele.

Além das telas, o museu exibe também cerca de 750 documentos escritos pelo pintor holandês.

Ingresso sem fila => Visite o Museu Van Gogh sem pegar fila

Museu Stedelijk

Esse museu surgiu com a ideia de ser o principal da cidade. Sua inauguração aconteceu no final do Século 19. Atualmente, seu acervo conta com obras de artistas como Van Gogh, Picasso, Kandinsky entre outros. 

O prédio chegou a ficar fechado por uma longa reforma que durou 8 anos, sendo reaberto em 2012. O motivo da reforma foi que o acervo do museu cresceu muito nas últimas décadas e foi preciso ampliar seu espaço interno para que esse crescimento não prejudicasse o bom funcionamento do museu.

Como o museu possui muitas obras contemporâneas interativas, os visitantes não ficam apenas observando, já que existe a possibilidade de interagir com diversas obras.

Ingresso sem fila => Visite o museu Stedelijk

Leidseplein

Depois de passear de barco e visitar alguns museus vale a pena tirar um tempinho para comer, beber alguma coisa e ver um movimento. Até porque, se você visitar todos os 3 museus da Museumplein o dia já estará terminando e você não terã muitas outras atrações para visitar. Sendo assim, a praça Leidseplein,que fica ali pertinho, é uma ótima opção de entretenimento.

Essa praça é muito movimentada o dia todo, sendo que durante o dia músicos, artistas de rua e performistas dividem o espaço entretendo o público.

Bares da Leidseplein => Pub Crawl com bebida e ingressos grátis

Como é uma região com diversos bares, talvez que mais tenha bares na cidade, durante a noite é quando o movimento de turistas começa pra valer. Os bares, cafés e nightclubs começam a ficar lotados e é possível ver gente do mundo todo por lá.

Se for dar uma passeada pelas ruas ao redor da praça, é bom já estar preparado para ser abordado por hostess na maioria das portas dos restaurantes locais. Eles não chegam a ser chatos 

As opções são diversas que vão desde sentar na calçada até baladas fechadas. É comum ver grupos de pessoas participando de Pub Crawls, que são um tipo de passeio guiado a pé por diversos bares da cidade e que geralmente conta com um drink ou cerveja de boas vindas, entradas gratuitas nas nightclubs e algumas doses por onde o pessoal passa. Para quem quer conhecer vários bares de uma só vez e acompanhado de vários turistas, eu recomendo participar de um Pub Crawl.

Sugestões de onde comer:

Uma dica pra quem quer comer pratos típicos da Holanda é ir ao restaurante Moeders (que significa mães em holendês) que fica há poucos quarteirões da Leidseplein. Por lá, se você estiver acompanhado, peça o Hollandse rijsttafel que é uma combinação de vários pratos típicos holandeses. Dá pra duas pessoas comerem bem.

Ainda mais perto da Leidseplein fica o restaurante ‘t Zwaantje, que além de servir uma comida deliciosa, os pratos são muito fartos e os preço são justos. Eles tem muitas opções de pratos típicos holandeses por lá. 

Pra você ter ideia, eu que não curto muito peixe adorei os salmões de lá (e nem foi porque eu havia bebido bastante cerveja antes), apesar de ter experimentado só um pedacinho. Todos os pratos vem com acompanhamentos tipo batatas fritas e saladas. Se sobrar algum espaço, ainda tem a sobremesa.

Excursão gastronômica => Tour de 3 horas com degustações

Dia 3 – Vondelpark, Heineken Experience e bairro De Pijp

No terceiro dia de roteiro, minhas sugestões ficam mais por conta de lugares que os moradores locais gostam, exceto pela Heineken Experience, que atende basicamente a turistas.

Vondelpark

Vondelpark em Amsterdam.
Vondelpark. foto: Dguendel [CC BY 4.0], via Wikimedia Commons

É um parque urbano muito próximo da Heineken Experience. Por ser o maior parque de Amsterdam, ele é considerado o mais importante de lá. O parque fica cheio de pessoas caminhando, andando de bicicleta, praticando esportes. É comum vermos casais passando o tempo por lá, pessoas lendo jornais, revistas e livros enquanto tomam um sol e crianças brincando felizes ao ar livre com seus pais.

Mesmo no inverno o parque continua movimentado, com as devidas proporções, claro.

Vejo muita gente reclamar que temos parques mais bonitos aqui no Brasil, mas acho que não podemos ficar comparando as coisas. Nosso clima e nossa flora permite uma variedade enorme de árvores que se mantém folhadas quase o ano inteiro. Nossa fauna também tem uma diversidade enorme de animais, dentre eles muitos pássaros, e isso é constante ao longo do ano. Por isso eu volto a afirmar: não podemos fazer comparações.

Se os holandeses gostam do Vondelpark e o aproveitam ao máximo, é isso que importa.

Heineken Experience

Museu Heineken Experience
Museu Heineken Experience. foto: Divulgação – Heineken.

No passado essa já foi a principal atração de Amsterdam, uma vez que os turistas podiam entrar, fazer o tour na fábrica e seguir pro bar lá dentro pra beber a vontade, até o local fechar.

Hoje em dia as coisas mudaram de figura e cada visitante tem direito a apenas 2 pints de Heineken. Essa política foi adotado porque, em primeiro lugar, os visitantes não se importavam com o tour em si e seguiam rapidamente para o bar. Em segundo lugar, a multidão de bêbados era um inconveniente enorme para o local. Imagina só, todo mundo se matando de beber e de repente todos precisam sair para que o local seja fechado?

Ingresso sem fila => Visite a Heineken Experience sem pegar fila

O museu Heineken Experience é bastante interativo e seu propósito é colocar o visitante no centro da produção da cerveja Heineken, como se ele fosse um dos ingredientes. No final, todos seguem para o bar para degustar as duas cervejas que eles têm direito e, ao sair, dão de cara com a loja de souvenires da cervejaria, que me lembra muito a da Guinness Storehouse.

Bairro De Pijp

Só relembrando, a pronúncia do nome desse bairro é “Dê Páip”, que significa “o cachimbo” em holandês. Dizem que o formato do bairro lembra um cachimbo, por isso esse nome.

É nesse bairro que se encontram alguns dos vários museus importantes da cidade, mas se você seguiu a risca minhas dicas, nesse momento seu tempo será escasso para visitar mais algum museu no dia 3 desse roteiro. 

Minha sugestão é visitar os diversos cafés que existem no bairro. Você verá que o movimento de turistas é bem pequeno, sendo assim, você irá vivenciar o cotidiano boêmio dos moradores de Amsterdam.

Minhas recomendações de bares por ali são o Café Golem, que tem uma carta muito boa de cervejas artesanais, com muitas opções on tap. Outra recomendação é a cervejaria Troost, que é um bar que produz as próprias cervejas no local.

Sugestões de onde comer:

Se você gosta de café de qualidade, minha sugestão é: não deixe de ir no Scandinavian Embassy. É o melhor café de Amsterdam na opinião dos moradores e frequentadores do bairro De Pijp. Isso porque eles utilizam métodos de tosta e extração escandinavos para oferecer uma experiência escandináva completa para seus clientes, já que seu cardápio também é especializado nessa cozinha “quase viking”.

Gosta de omelete? Então não deixe de ir no Omelegg do bairro De Pijp. Essa é uma rede de cafés especializados em omeletes, mas não pense que são simples omeletes, como esses que a gente faz em casa. Lá as omeletes têm uma atenção especial, sendo usadas em diversos pratos, seja como acompanhamento, seja como ingrediente principal. São saladas, carnes, sanduíches, tudo com omelete. Existem pratos com ovos fritos ou cozidos, sem ser omelete, mas esses são menos comuns.

O diferencial do Omelegg é que os ovos usados no restaurante são caipiras e eles nunca colocam leite ou creme de leite nos omeletes da casa.

O que fazer em amsterdam em 1 dia

Apesar de apenas 1 dia ser muito pouco para conhecer Amsterdam, é possível passear pelos pontos mais famosos da cidade como a Damrak, o Red Light District e a Leidseplein.

Minha sugestão é que você pegue um ônibus de turismo daqueles Hop on Hop off, o qual inclui passeios de barco, e você pode rodar o dia inteiro por um preço fixo de aproximadamente € 27,50. Esse ônibus passa pelos pontos turísticos mais importantes de Amsterdam e conta com um guia eletrônico multilíngue, inclusive em português, com informações sobre os locais por onde o ônibus passa.

Você pode descer em qualquer ponto, visitar o local e embarcar no próximo ônibus (a frequência é de 15 em 15 minutos) sem nenhum custo extra.

Cidades próximas a Amsterdam para visitar

Existem diversas cidades interessantes próximas a Amsterdam as quais valem a pena serem visitadas. Em muitas delas vale a pena fazer um bate e volta, saindo de manhã e voltando a noite.

Rotterdam

É a segunda maior cidade da Holanda, além de ter o porto mais movimentado da Europa.

A cidade recebe muitos turistas e tem uma vida noturna bem movimentada.

Visite Rotterdam

Haia

É a cidade onde fica o famoso Tribunal Internacional de Haia e a sede do governo holandês. É a segunda cidade mais populosa da Holanda.

Haia, que em holandês é chamada de “Den Haag”, tem a praia mais badalada da Holanda.

Visite Haia

Volendam

É uma cidade pequena próxima a Amsterdam, mas é muito charmosa, principalmente por ter uma arquitetura preservada do Século XVII e um ar completamente bucólico.

Visite Volendam

Giethoorn

É uma cidade famosa por quase não ter ruas e tem como principal meio de transporte pequenos barcos.

Muitos a chamam de Veneza Holandesa devido ao tanto de canais que cortam a cidade.

Visite Giethoorn

Zaanze Schans

É a famosa cidade dos moinhos de vento, que são estruturas consideradas um dos símbolos da Holanda.

A cidade fica muito perto de Amsterdam e é bem fácil de chegar.

Visite Zaanze Schans com degustação de queijos

Antuérpia

Apesar de não estar na Holanda e sim na Bélgica, Antuérpia é uma cidade que vale a pena ser visitada. Ela fica a menos de uma hora de trem de Amsterdam.

Antuérpia é o centro do comércio de diamantes no mundo e abriga um museu dedicado ao tema, o qual é bastante interessante.

Outros tours:

Extra – Cervejaria Brouerij’t IJ

Cervejaria Brouerij't IJ que fica dentro de um moinho desativado em Amsterdam
Cervejaria Brouerij’t IJ que fica dentro de um moinho desativado em Amsterdã.

Como essa cervejaria fica um pouco isolada de todas as minhas indicações, decidi falar dela sem colocá-la no roteiro.

É uma cervejaria artesanal orgânica que fica dentro de um moinho desativado. Suas cervejas são muito boas, tanto que o lugar, que não tem nenhuma atração especial, fica lotado no happy hour.

Tour da cerveja => Pedalando e bebendo cerveja

Cervejas da Brouerij't IJ
Experimentando as cervejas da Brouerij’t IJ.

Um dica que dou sobre esse lugar é pra não deixar de comer antes de ir pra lá, já que eles quase não servem comida. São só umas linguicinhas, queijos, amendoim e ovo cozido. Pra quem quer apenas petiscar, é uma maravilha, pois é tudo muito gostoso. Mas pra quem quer comer com fartura, é melhor não ir com fome pra Brouerij’t IJ.


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