As vezes me pego lembrando dos inúmeros momentos em que algum imprevisto me levou a um lugar completamente novo, mágico e que passaria a fazer parte da minha vida, ficando guardado no baú das boas lembranças que se devem ao acaso.
Foi assim comigo quando decidi dar um novo passo em minha carreira no Cinema e ir em busca de uma vivência em um mercado já consolidado nesse setor. Com muita persistência eu ganhei uma bolsa de estudos em uma renomada escola de cinema em Vancouver (Canadá) e consegui entrar em um programa experimental que daria permissão de trabalho para estudantes na província da Columbia Britânica.
Infelizmente meu visto foi negado e foi aí que começou toda a reviravolta na minha vida, que me fez estar envolvido profissionalmente com duas paixões apreciadas por muita gente: viagens e cerveja.
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Como meu objetivo maior era o Canadá, decidi que iria para a Irlanda aperfeiçoar o inglês e ganhar alguns carimbos no passaporte na tentativa de que meu próximo pedido de visto canadense trouxesse um resultado positivo.
Alguns amigos estariam fazendo um mochilão por algumas cidades europeias na mesma época em que eu iria para Irlanda. Me juntei a eles em uma visita a Munique, durante a Oktoberfest, Berlim, Bruxelas, onde eu conheci, naquela ocasião, apenas o Delirium Café, já que ficamos apenas uma noite e partimos cedo no outro dia para Amsterdam. Depois disso tudo, cada um tomou seu rumo e eu segui viagem até a capital da Irlanda, Dublin.
Por mais que estejamos calejados em viajar, uma nova cidade será sempre um motivo para um friozinho na barriga, mais ainda quando iremos vivenciar uma situação nova, como estudar inglês em uma escola repleta de estrangeiros de todos os cantos do mundo.
Como todo “novato” em uma cidade, certa noite acabei me perdendo nas ruas do Temple Bar, um distrito boêmio de Dublin. Como eu ainda tinha tempo de sobra até o último horário do meu ônibus, resolvi não perguntar o caminho certo e arriscar algumas voltas a esmo, apenas para perceber o ambiente e construir a minha própria imagem daquele lugar surreal, repleto de pubs, perfeito para todo amante de cervejas.
Numa dessas olhadas despretensiosas eu percebi uma bandeira da Baviera, quadriculada em azul claro e branco. Obviamente me lembrei da Oktoberfest, por motivos óbvios, até porque Munique havia sido a primeira cidade europeia que eu tinha visitado.
Entrei no pub para tomar umas e passar o tempo me lembrando dos dias regados a cerveja que antecederam a minha chegada na Irlanda. Para minha surpresa, aquele era um brewpub, que são os pubs que fabricam a própria cerveja. Me senti no paraíso ao ver mais de 20 torneiras jorrando chope artesanal, de fabricação própria, ou seja, fresquinhos. A carta de cervejas tinha 400 rótulos e só não delirei mais porque já havia conhecido o Delirium Café em Bruxelas e suas mais de 2500 cervejas, com 400 delas na torneira, ou na pressão.
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O pub em questão se chama The PorterHouse, nome bem sugestivo para quem gosta de cerveja. No seu segundo andar havia uma banda de rock, The Kicking Kings, reverberando seu som, excelente por sinal, no ambiente. O pub estava vazio no dia, mas mesmo assim fiquei por lá, até o último minuto.
Era uma segunda feira e eu só não fiquei mais, para voltar de taxi pra casa, porque tinha aula no outro dia cedo. A teoria da relatividade nunca fez tanto sentido para mim quanto naquele momento. Três horas passaram como se fossem três minutos, mas foi o suficiente para que eu percebesse o quão empolgante seria aquela viagem cheia de imprevistos, iniciada por culpa de um infortúnio. Valeu cada segundo daquela noite… e cada gole.
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Minhas segundas feiras passaram a ser sagradas e minha presença no The PorterHouse foi assídua. Consegui arrastar grupos e mais grupos para as minhas “Monday Rocks” e tenho certeza, se não muito arrisco, que fiz muita gente começar a curtir cervejas artesanais.
Acabei estudando cinema em Dublin e com isso conheci e trabalhei com pessoas extraordinárias. Vivenciei momentos que só os nativos vivenciam, justamente pela convivência direta com dezena deles. Estive muito próximo da cultura irlandesa e aproveitei para aprender um pouco Gift of the Gab, ou Dom da Eloquência, próprio dos irlandeses, sendo motivo de orgulho entre eles.
Bebi muita cerveja Guinness, o maior orgulho cervejeiro da Irlanda. Obviamente eu visitei a fábrica… duas vezes, umas para ficar apreciando Dublin lá de cima do Gravity Bar, um bar em 360o que fica no topo de uma torre dentro da fábrica da Guinness, sendo o ponto mais alto da Cidade. A outra vez foi para fazer um workshop sobre como servir um pint (um copo de aproximadamente 500ml, típico de pubs irlandeses e ingleses) de Guinness, o qual é oferecido a todos os visitantes. Foi assim que eu entendi que não é só o sabor maravilhoso que faz da Guinness uma das cervejas mais famosas do mundo.
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Tudo isso me trouxe o costume de valorizar cada momento de uma viagem, olhar atentamente para cada cantinho, cada detalhe, cada placa, e tirar algumas fotos de momentos e lugares interessantes para quando a memória falhar, mas sem exagerar nos cliques e não perder o melhor da viagem que é a própria viagem. Passei a dar valor e ser mais amigável com as boas pessoas que cruzam meu caminho. Criei o tal baú das boas lembranças que eu falei lá no começo e quando o saudosismo bate na porta, eu abro a sua tampa e deixo as lembranças fluírem.
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Criei um blog para relatar minhas experiências, o Destino Cervejeiro, e em poucas semanas resolvi profissionaliza-lo, seguindo firme com ele por muitos anos, transformando ele em um projeto mais ousado, que é o Vou no Mundo. Onde foi parar o cinema nisso tudo? Lá no baú que outra vez torno a citar.
A Irlanda ficou pra trás mas eu sempre voltarei para mais e mais visitas. Os amigos que fiz por lá vão ser pra vida toda. Alguns deles estão na lista dos melhores. Trouxe de lá uma paixão inexplicável por Kebab, que perde espaço para a cerveja mas disputa em igualdade com torresmo (é, sou louco por torresmo e devo isso ao meu sangue mineiro). No fim das contas, eu acabei cumprindo muito mais do que o meu objetivo, que era aperfeiçoar o inglês.
E o Canadá? O Canadá que me espere, pois tenho muitas segundas feiras para curtir mundo afora. Vancouver fica para a próxima.
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